Menino Boliviano morto com tiro na cabeça no Brasil. Ate quando teremos impunidade?

Segundo a polícia, menino foi morto após família dar R$ 4.500 aos criminosos. Choro do garoto pode ser o motivo

Um grupo da assaltantes formado por oito pessoas invadiu a casa de uma família de bolivianos e matou uma criança de 5 anos na madrugada desta sexta-feira (28), no Jardim São Rafael, na zona leste de São Paulo. De acordo com a Polícia Militar, a família disse que os criminosos invadiram a residência por volta de 1h e estavam com os rostos cobertos.
Janderson Oliveira/Futura Press
Mãe chora ao falar do filho de 5 anos morto durante assalto na zona leste de São Paulo
O casal de bolivianos, que trabalhava em um ateliê de costura na capital paulista, tinha R$ 4.500 na casa, localizada na rua Frutos de Maio. Eles entregaram a quantia para os criminosos, que pediram mais dinheiro e passaram a ameaçar o filho do casal, Bryan Yanarico Capch, de 5 anos.
Segundo a PM, como as vítimas não tinham mais dinheiro, um dos assaltantes disparou contra a cabeça do menino, que estaria assustado com o assalto e chorava muito no momento.
A polícia ainda informou que Bryan já estava sem vida quando os policiais chegaram ao local da ocorrência. O crime foi registrado no 49º Distrito Policial, em São Mateus, e transferido para o Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic). Até o momento, nenhum suspeito foi preso.
O Secrataria de Segurança Pública (SSP) pede que quem tiver informações que possam levar a prisão dos suspeitos que ligue para o Disque Denúncia, pelo número 181. O sigilo é absoluto. 
Na minha opnião, isso é fruto da impunidade existente no país. A polícia faz a parte dela, mas a lei não. A lei é fraca que juntamente com os grupinho dos direitos humanos, protegem os bandidos contra altas penalidades. 
Os cidadãos de bem não tem mais direitos de viver livremente. Atualmente somos reféns o tempo todo, pois nunca sabemos o momento que uma bala atravessara nossa cabeça, estamos somente correndo e nos escondendo de bandidos soltos que tem ao seu lado bolsa bandido e induto.







Contra a Copa, grupo queima pneus e fecha via em frente ao estádio do DF

Manifestantes bloquearam na manhã desta sexta-feira (14) as seis faixas da via N1, no Eixo Monumental, na altura do Estádio Nacional de Brasília. O grupo usou faixas e cartazes e queimou pneus para protestar contra a Copa das Confederações, que começa neste sábado (15) com jogo entre Brasil e Japão. A Polícia Militar estimou a presença de 330 a 400 pessoas no local (veja mais fotos da manifestação).
Grupo fecha via em frente ao Estádio Nacional de Brasília (Foto: Isabella Formiga/G1)Grupo fecha via em frente ao Estádio Nacional de Brasília (Foto: Isabella Formiga/G1)
Membro do Comitê Popular da Copa, que organiza o protesto, Priscila Brito disse que o movimento ocorre como repúdio ao dinheiro investido nos eventos esportivos. "É um absurdo que um volume tão grande de recursos financie a copa deixando à míngua áreas fundamentais como saúde e educação", disse Priscilla.
Protesto em frente Estádio Nacional de Brasília contra a Copa (Foto: Isabella Formiga/G1)Protesto em frente Estádio Nacional de Brasília contra a Copa (Foto: Isabella Formiga/G1)
"É principalmente em defesa dos direitos humanos, contra a exploração sexual de meninas e mulheres. Nessa época de grandes eventos, aumenta muito a prostituição e o tráfico de pessoas e não temos políticas para lidar com isso." Ela também alegou que as ações ocorrem em solidariedade às manifestações em São Paulo, contra o aumento nas passagens de ônibus.
Policiais militares acompanham protesto contra Copa das Confederações que fechou via em frente ao Estádio Nacional de Brasília (Foto: Gabriella Julie/G1)Policiais militares acompanham protesto contra Copa das Confederações que fechou via em frente ao Estádio Nacional de Brasília (Foto: Gabriella Julie/G1)
Um texto distribuído pelos manifestantes no local diz que mobilização semelhante vai ocorrer em 12 capitais do país na próxima semana. Eles alegam negligência aos direitos humanos e sociais no Brasil, que estariam pior na preparação para as copas.
Jornalista japonês que esteve em manifestação contra a Copa das Confederações, em frente ao Estádio Nacional de Brasília (Foto: Isabella Formiga/G1)Jornalista japonês que esteve em manifestação contra a
Copa das Confederações, em frente ao Estádio Nacional
de Brasília (Foto: Isabella Formiga/G1)
Afirmam ainda que 250 mil pessoas em todo o Brasil foram removidas ou sofreram ameaça de remoção por causa dos eventos.Os manifestantes chegaram a bloquear o acesso dos bombeiros para apagar o incêndio. Carros da Polícia Militar chegaram ao local por volta das 10h15. O tenente-coronel Julio César afirmou que a PM vai tentar desobstruir a área evitando confrontos.
"Vamos fazer de tudo para evitar confronto. Dentro da técnica, vamos desobstruir a área. Estamos esperando orientação do governo para agir", disse.
Um jornalista japonês da TV nacional de Tóquio, no Japão, que veio para cobrir a Copa das Confederações disse não estar assustado com a manifestação.  "Já estive em manifestações maiores em Londres e quase levei um tiro a ultima vez que estive no Brasil" afirmou. "Entendo que eles estão reivindicando que o dinheiro seja melhor investido em educação e outras coisas".
Mapa de Brasília com indicação do Eixo Monumental (Foto: DFTrans/Divulgação)Mapa de Brasília com indicação do Eixo Monumental
(Foto: DFTrans/Divulgação)
O Eixo Monumental, com seis faixas em cada sentido, corta o Plano Piloto no sentido leste-oeste, se cruzando com o Eixão, que corta a cidade no sentido norte-sul. Além do Estádio Nacional de Brasília, estão no Eixo Monumental a Torre de TV, a Rodoviária do Plano Piloto, a Esplanada dos Ministérios, o Congresso Nacional e a Praça dos Três Poderes.
Arena
O Estádio Nacional de Brasília, que recebe a partida Brasil x Japão, pela abertura da Copa das Confederações neste sábado (15), foi inaugurado no dia 18 de maio deste ano. A inauguração do estádio ocorreu com cinco meses de atraso e depois de dois adiamentos.
A previsão inicial de entrega era 31 de dezembro de 2012 e, sem seguida, 21 de abril, aniversário de Brasília. Diversas etapas das obras  foram questionadas pelo Tribunal de Contas do DF. Levantamento Núcleo de Fiscalização de Obras realizado em abril mostrou que o valor total do estádio saltou dos R$ 696,6 milhões iniciais para R$ 1 bilhão.
Eu também concordo com protestos contra a Copa, pois a Copa não esta sendo para os brasileiros. O país não tem condições de abrigar uma Copa, pois falta condições hospitalares, transporte de boa qualidade, reformulação da alta carga de impostos, educação, lugares no país ainda não tem água potável, violência em todos os cantos do país e o governo incapaz de realizar mudanças na lei além de muitos projetos tem dinheiro desviado por corrupção.
O dinheiro flui para desvios, obras sem licitação e para os políticos, porém o povo somente para impostos e não tem retorno.

Turista alemão baleado diz que pensava estar seguro com UPP


O turista alemão Daniel Franklin, 25 anos, baleado na Favela da Rocinha no dia 31 de maio, recebeu alta da Casa de Saúde São José, na zona sul do Rio de Janeiro, na manhã desta terça-feira. Daniel disse que foi até a comunidade porque garantiram a ele que lá havia segurança.


Frank Daniel Benjamin, de 25 anos, e um amigo visitaram o Cristo Redentor e depois decidiram conhecer a favela. Por volta de 13 horas, eles foram surpreendidos por um homem armado num beco, na localidade conhecida como "Roupa Suja". Assustados, os turistas correram e o criminoso disparou. Moradores levaram o alemão até a Unidade de Polícia Pacificadora e ele foi removido para o hospital.

Hoje pela manhã, ele havia recebido alta do Hospital.

Você que é turista tem certeza que vem conhecer este país não sério. A copa é no Brasil, mas não é dos brasileiros.


Em ironia, revista britânica pede que



Dilma segure Mantega ‘a todo custo’


Em dezembro, a 'Economist' pediu que ministro fosse demitido. 
Texto critica abandono da 'fórmula de sucesso' da economia brasileira.

Reportagem da 'Economist' critica economia brasileira (Foto: Reprodução/The Economist)Reportagem da 'Economist' critica economia
brasileira (Foto: Reprodução/The Economist)
Em crítica ao que chama de “economia medíocre” do Brasil, a revista britânica “The Economist” pede que a presidente Dilma Rousseff mantenha o ministro da Fazenda,Guido Mantega, no cargo “a todo  custo”.
O pedido – uma ironia – faz referência a um editorial da mesma revista publicado em dezembro passado, que afirmava que Dilma deveria demitir Mantega para restabelecer a confiança na economia do país, e que foi alvo de críticas da presidente.
“Foi amplamente reportado no Brasil que nossa impertinência teve o efeito de tornar o ministro ‘indemitível’. Agora vamos tentar outra coisa. Nós pedimos à presidente que o mantenha a todo custo: ele é um sucesso”, diz o texto publicado na edição com data de 8 de junho da revista.
Inflação
A reportagem critica a condução da economia brasileira, por lentamente abandonar a “fórmula por trás do sucesso do país”: o regime de metas de inflação sob um banco central independente, transparência nas contas públicas; meta fiscal rigorosa; e uma atitude mais aberta ao comércio exterior e ao investimento privado.
Segundo a “Economist”, a recessão global fez com que os presidentes Lula e Dilma dessem às costas ao liberalismo econômico e abraçassem o capitalismo de estado chinês.
“O Ministério da Fazenda assinou grandes cheques para impulsionar o crédito pelos bancos estatais. O governo desistiu da reforma de mercado, e gastou sem remorsos. Quando o superaquecimento [da economia] estagnou, a presidente publicamente pediu ao Banco Central que cortasse os juros. Quando a inflação chegou ao teto da meta, ela disse que se importava mais com o crescimento”, diz o texto.
A revista critica ainda os cortes de tributos promovidos em alguns setores da economia, que não tiveram contrapartida em cortes de gastos do governo. “O resultado é que os investidores ficaram confusos sobre a política econômica brasileira. Essa incerteza contribuiu para um desempenho medíocre: desde 2011 o crescimento tem ficado menor e a inflação maior que na maioria dos países da América Latina”.
No lado positivo, a reportagem aponta que o Brasil anda tem grandes pontos positivos, como a agroindústria, “mais ciência e inovação do que você poderia imaginar”, e um mercado doméstico imenso. “De todo modo, as coisas estão ficando mais difíceis para o Brasil”, diz o texto.